Após crime que chocou o país, ministro sugere discutir pena de morte para feminicídio


Brasil - O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, defendeu publicamente o endurecimento das punições para crimes de feminicídio no Brasil e afirmou que o tema precisa ser debatido com mais profundidade no âmbito da segurança pública. Em entrevista recente, o ministro chegou a sugerir a ampliação da discussão sobre penas mais severas em casos de extrema gravidade, destacando a necessidade de respostas firmes do Estado diante da violência contra a mulher.

Segundo Costa Filho, episódios de violência cometidos na presença de filhos evidenciam a urgência de medidas mais rigorosas e integradas. Ele ressaltou que o governo federal pretende ampliar o diálogo com estados e municípios, buscando estratégias conjuntas para enfrentar a criminalidade doméstica e fortalecer a proteção às vítimas.

A declaração ocorre em meio a uma forte comoção nacional após a morte de Tainara Souza Santos, de 31 anos, em São Paulo. A vítima permaneceu internada por 21 dias, mas não resistiu aos ferimentos decorrentes de um ataque atribuído ao ex-companheiro. O caso passou a ser investigado como feminicídio consumado, e o suspeito já se encontra sob custódia das autoridades.

O episódio reforça dados alarmantes sobre a violência de gênero e reacende o debate sobre a eficácia das políticas públicas voltadas à proteção das mulheres. Estatísticas internacionais apontam a América Latina como uma das regiões mais letais para o público feminino, o que aumenta a pressão por ações concretas e resultados efetivos.

Diante da escalada de casos violentos, o governo federal sinaliza a intenção de articular campanhas educativas, fortalecer redes de apoio e discutir novas estratégias de enfrentamento à violência doméstica.

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